Uma casa é um reflexo das vivências, experiências e da própria energia dos seus habitantes. Muitas pessoas procuram alterar as suas vidas, esquecendo-se de olhar para os sintomas que a própria casa apresenta, deixar a casa falar com elas e tomar consciência do que é necessário trabalhar, harmonizar ou resgatar dentro de si.
Mesmo para quem não tem conhecimentos de Feng Shui, ou não os tem muito aprofundados, é possível identificar de forma intuitiva aquilo que a casa está a espelhar dos seus habitantes, sentir a energia que a casa emana, aperceber-se de patologias na casa e fazer a respectiva interpretação das mensagens transmitidas pela casa. Enquanto terapeuta holística, recorro à minha intuição e sensibilidade energética para captar informações do espaço. Existem ferramentas e técnicas que também podem ser utilizadas, mas somos perfeitamente capazes de sentir a energia dos espaços e das pessoas. Todos nós temos essa capacidade. Todos somos Energia, tal como os espaços, os objectos e tudo o que nos rodeia. Um dos princípios da Física Quântica é o da ressonância energética e, por isso, somos capazes de sentir que tipo de frequência energética nos deixa confortáveis ou não, ou seja, que energia entra em ressonância connosco ou não. Depois é estarmos atentos e sermos observadores relativamente àquilo que existe no espaço. Há espaços que são “casas doentes”, onde existem manifestações de situações a curar, que espelham processos internos dos habitantes, que tornam visível aquilo que é necessário tomar consciência para poder ser curado, equilibrado, harmonizado, libertado ou transmutado no processo de cada habitante. Podem ser situações de patologias geofísicas, telúricas, de energias densas e estagnadas ou decorrentes do padrão vibratório dos habitantes – pensamentos, comportamentos e atitudes negativas, que vão aumentando de dimensão a nível energético e tomando proporções elevadas; discussões decorrentes no espaço, que permanecem como memórias nas paredes da casa (as paredes são constituídas por moléculas de água, tal como o nosso corpo, pelo que retêm emoções e memórias). Por isso Chico Xavier dizia “O padrão vibratório de uma casa tem relação directa com a energia e o estado de espírito de seus moradores.”, porque é uma simbiose que existe entre a energia da casa e a energia do habitante, interagindo uma com a outra e exercendo uma influência em ambas as partes. Em termos de situações físicas e biológicas, a Organização Mundial de Saúde identificou o “Síndrome do Edifício Enfermo”, que define o estado de patologia de um espaço e por consequência dos seus habitantes devido à “poluição do ar em espaços fechados” provocada por agentes ambientais, químicos e biológicos nocivos. Este tipo de patologias, em que os habitantes adoecem sem motivo e sem existir diagnóstico médico, têm tendência a se agravarem com a continuidade e progredirem ao longo do tempo, podendo chegar ao ponto de debilidade e incapacidade física. Esta definição é aplicada quando 20% dos ocupantes do espaço apresentam patologias provocadas pelo ambiente existente. Os sintomas usualmente desaparecem quando o indivíduo está fora do espaço durante um período de tempo e regressam quando existe o contacto novamente. No caso de se tratar de um local de trabalho, pode implicar taxas de absentismo elevadas, conduzindo a longo prazo a incapacidade para trabalhar e potencialmente a perda do posto de trabalho. A minha experiência diz-me que podemos identificar os sinais de “casas doentes” de várias formas e que as patologias que a OMS reconhece num plano físico podem ocorrer devido a situações do plano emocional e energético. Pode estar perante uma “casa doente” quando:
Muitos destes sinais referem-se à presença de energias densas, estagnadas e de baixa vibração na casa; outros referem-se à presença de influências geopatológicas, electromagnetismo e ionização positiva (concentração de iões positivos, que é nociva para a saúde do ser humano). É necessário que tenhamos consciência de que existe apenas uma Energia Vital Universal que nutre e sustenta a vida no Universo, no Planeta e em cada um de nós. Enquanto Microcosmos que somos, estamos unidos energeticamente uns aos outros e estamos unidos ao Macrocosmos (Universo). Isso implica que, qualquer alteração que ocorra numa parte afecta o todo e vice-versa. Por isso sentimos a nível físico e emocional a influência energética dos astros, da Lua e do seu magnetismo, da grelha energética do Planeta Terra, da Ressonância de Schumann, dos ventos e tempestades solares… as flutuações energéticas num ponto do Universo têm efeito em vários outros pontos e repercutem em nós. E tal como a Natureza tem formas de lidar com sobrecargas energéticas (exemplo dos sismos, erupções vulcânicas, etc), também nós temos forma de o fazer (através de febre, erupções cutâneas, inflamações, etc) e os espaços também podem expressar estas libertações de excessos energéticos através de manifestações como rachas nas paredes, humidades, bolores, rupturas de água ou curto-circuitos. Algo que os “antigos” já diziam, e que é fundamental para a recuperação das “casas doentes”, é a ventilação do espaço. A entrada de ar renovado e entrada de nova energia faz com que o ambiente patológico deixe de existir com tanta intensidade. A partir daí podem ser implementadas uma série de técnicas e ferramentas para eliminar as influências energéticas nocivas e harmonizar os espaços, nomeadamente a limpeza energética (existem vários métodos e deve utilizar aquele com o qual se sente confortável) para libertar e transmutar as energias e harmonizar a energia existente, abrindo novos horizontes e potencialidades. Devo salientar que tudo parte da tomada de consciência dos habitantes da necessidade de tomar providências e dos processos que estão a ser despoletados e manifestados na casa para poderem ser aceites, integrados, harmonizados e curados. Pode (e na maior parte dos casos, deve) pedir ajuda a um profissional que pode orientar o trabalho de “cura do ambiente”, no entanto, tudo tem maior eficácia a partir do momento em que tem consciência do que está a ser trabalhado, curado, harmonizado ou resgatado e em que participa nesse processo. Lembre-se que a energia da casa e a sua energia enquanto habitante/utilizador do espaço estão interligadas e conseguimos “ler” muito do que se passa consigo a partir da análise do que se passa no espaço. Artigo publicado na edição nº 13, de Maio 2019, da Revista "Vento e Água - Feng Shui Lifestyle". Pode ler a edição completa aqui. *** Pode usufruir do serviço de Domoterapia - Harmonização de Ambientes para tornar a sua casa um espaço saudável. Contacte-me para mais informações ou veja aqui.
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Margarida Estevam Costa
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April 2023
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